sexta-feira, 11 de outubro de 2019

O dia da mulher brasileira

Projeto apresentado para os alunos da Escola Estadual Tereza Teodoro de Oliveira.
Professora autora:

ELIETE DE CASTRO SILVA

JUSTIFICATIVA:
Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil.
Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade. Isso porque, ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições nas diversas sociedades predominantemente machistas e patriarcais.
Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Dia Nacional da Mulher também homenageia e lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos.
Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país. A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial.
O combate ao sexismo, à misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia, seja em escolas ou em instituições, com foco na luta pela igualdade.
O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, através da lei nº 6.791, de 9 de junho de 1980.
A escolha da data é o dia do nascimento de Jerônima Mesquita, sendo assim uma homenagem a essa enfermeira brasileira que liderou o movimento feminista no Brasil e que colaborou na criação do Conselho Nacional das Mulheres.
Além disso, Jerônima também foi a fundadora do Movimento Bandeirante, cujo principal objetivo era promover a inserção da mulher na sociedade em áreas diversas.
De origem abastada e aristocrática, Jerônima era filha de Maria José Vilas Boas de Siqueira Mesquita, baronesa do Bonfim, e de José Jerônimo de Mesquita, segundo barão do Bonfim. Era ainda sobrinha do segundo barão de Mesquita, neta do conde de Mesquita, bisneta do marquês do Bonfim e sobrinha-neta da baronesa de Itacuruçá.
Na fazenda da família destacava-se a maneira com que os escravos eram bem tratados, aos foi permitidos aulas de música e a construção de uma sala de música; que tinham sua própria orquestra, que tocava durante os jantares. Mesquita foi um dos primeiros fazendeiros de Leopoldina a libertar os escravos, antes da Lei Áurea, em 1886. Como reconhecimento, o imperador Dom Pedro II concedeu-lhe o título nobiliárquico de Barão.
A família destacava-se assim por estes méritos e pela boa educação aos filhos; como era de costume para a elite da época, viaja entre Brasil e Europa constantemente; na residência do Rio de Janeiro, no bairro do Flamengo, recebia ilustres da sociedade e personalidades mundiais: Chiang Kai-shek e Madame Curie. A pianista Guiomar Novaes, amiga pessoal, costumava também hospedar-se em sua casa quando vinha ao Rio de Janeiro.
Depois de viúva, D. Maria José, mãe de Jerônima, deu maior ênfase a atividades filantrópicas e sociais; conta-se que teria vendido um diamante cor-de-rosa para adquirir o terreno onde foi construído o Sanatório São Miguel, em Correias, região serrana fluminense, destinado a crianças e mulheres tuberculosas. Além da fundação desse sanatório, a baronesa também usou seu prestígio junto aos membros da elite carioca a fim de levantar recursos para concluir a obra e sustentar seu funcionamento.
Seguindo o espírito empreendedor da mãe, [2] Jerônima Mesquita exerceu diversas atividades sociais de grande relevância para o país. Por imposição da família casou-se aos 17 anos, mas separou-se em seguida após dois anos do casamento e nunca mais voltou a casar. Quando da eclosão da I Guerra Mundial, Jerônima ingressou como voluntária da Cruz Vermelha de Paris e depois serviu à Cruz Vermelha suíça. havia trabalhado como enfermeira na guerra e conheceu o movimento escoteiro na Europa. No Brasil, participou da fundação da Cruz Vermelha, organização que dava assistência aos doentes e refugiados; dos Pequenos Jornaleiros, entidade para meninos órfãos ou carentes e da Pró-Matre, instituição para gestantes carentes.
Laços de estreita amizade com Bertha Lutz e Stela Guerra Duval consolidaram a atuação na luta pelos direitos da mulher. Foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) em 1922. Jerônima foi uma das pioneiras na luta pelo direito ao voto feminino, participando ativamente do movimento sufragista de 1932. Com Bertha Lutz e Maria Eugênia, em 14 de agosto de 1934, lançaram um manifesto à nação, chamado de Manifesto feminista.
Em 1947, ao lado de um grupo de companheiras fundou o Conselho Nacional das Mulheres (Rio de Janeiro).
Jerônima foi também a fundadora da Associação das Girl Guides do Brasil (primeiro nome da Federação de Bandeirantes do Brasil) em 1919. O Movimento Bandeirante se apresentava como uma proposta de educação pioneira, por acreditar na importância da mulher em assumir um papel mais atuante nas mudanças da sociedade. Jerônima, dedicou sua vida ao Bandeirantismo e foi homenageada com o título de Chefe Fundadora do Movimento Bandeirante brasileiro.

OBJETIVO GERAL:

Mostrar aos alunos o significado do dia nacional da mulher.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Conscientizar o aluno sobre a importância da figura humana;
  • Valorizar a atuação da mulher na sociedade moderna;
  • Mostrar através de slide a história do dia nacional da mulher.

  • METODOLOGIA:
  • Apresentação de slide o dia nacional da mulher;
  • Homenagens através de cartazes
Recursos Humanos:
  • Alunos;
  •  Professores;
  • Funcionários da escola em geral

Recursos materiais:
  • Papel A4;
  • Tesoura;
  • Borracha;
  • Lápis;
  • Lápis de cor;
  • Canetinha;
  • Fita crepe;
  • Xerox;
  • Caixa de som;
  • Microfone;
  • Emborrachados;
  • Cola quente;
  • Cartolina;
  • Cola branca;
  • Notebook;
  • Retroprojetor;
  • Cola c/ glíter

    Avaliação
    Constante durante todo o processo de realização do projeto.

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