terça-feira, 21 de junho de 2011

A FAMILIA QUE SEUS FILHOS PRECISAM!

            No mundo em que vivemos é comum encontrarmos famílias separadas e de certa forma, deixando as responsabilidades que tem sobre os filhos. O pai ou a mãe, infelizmente ao se separar, separam também os filhos. Em muitos casos os filhos são tão prejudicados que precisão fazer escolha com quem ficar. Isso é comum quando a separação acontece com ódio no coração, e acabam vivendo o mais distante possível pra que não tenham a infelicidade de se verem pelos caminhos do trabalho, das festas, do lazer e não com tanta freqüência pelo caminho da igreja. Até porque, famílias que trilham o caminho da fé têm maiores chances de viver o matrimonio vencendo as dificuldades.
            Apesar de ser comum essa nova forma de encarar os problemas de um relacionamento matrimonial, não podemos esquecer que existem leis que nos obrigam a termos responsabilidades para com nossos filhos. Esses por sua vez não têm que sofrer com seus desentendimentos. Seria bem menos dolorido para os filhos, se os pais quando decidissem se separar fizer isso de forma amigável. Não é possível que depois de viverem tanto tempo juntos dizendo: te amo, trocando caricias, jurando amor eterno e muito mais, o casal tenha mentido um para outro ou tenham tentado enganar-se a si próprio. Isso seria de mais, já que a maioria dos relacionamentos matrimonias costumam começar com lua de mel e não com fel.
            É importante lembrarmos que não é só a separação que costuma trazer desconforto para os filhos. Existem muitos casos em que o casal vivem unidos em matrimonio e separado pelo trabalho. Nesse caso os filhos acabam pagando o preço de viverem mais tempo longe dos pais. Esse caso talvez seja o campeão de revolta nos filhos e os pais em muitos casos ficam perguntando, onde foi que eu errei? Eu dou de tudo, o que mais eles querem? Quanta inocência desses pais, será tão difícil pra eles perceberem o quanto vale um carinho, um sorriso, um olhar, um abraço, um passeio, uma simples conversa de pai pra filho e vice-versa. Eu vou te ajudar contando uma historia que li em um dos livros da coleção auto-estima de um dos maiores especialista no assunto de psiquiatria, AUGUSTO CURY. “Certa vez, um filho de nove anos perguntou a um pai, que era médico, quanto ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor. Passado um mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou seu cofre de moedas e disse-lhe com os olhos cheios de lagrimas: Pai, faz tempo que eu quero conversar com você, mas você não tem tempo. Consegui juntar o valor de uma consulta. Você pode conversar comigo?”Dá pra você imaginar a reação desse pai? Pense bem, teu filho pode não ter nove anos, pode não saber falar, mas de uma coisa você pode estar certo, ele já te conhece, já é capaz de saber quando você chega perto dele, quando você sorri pra ele e também quando é um estranho tentando se passar por uma pessoa intima dele. Você vai esperar ele perguntar quanto é a sua diária de pedreiro, de carpinteiro, de lavrador, de professor, de advogado, ou de qualquer outra profissão pra ter um tempo pra conversar com seu filho? Lembre bem, o mais importante pros filhos é a presença dos pais em suas vidas e nunca o presente que você dá pra eles a cada data comemorativa.   
           

AUTOR: LEONARDO BELTRAMI PEREIRA

CAROEBE-RR, 20 de junho de 2011.
                                           Essa familia é importantissima pra minha existencia.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PROMOVENDO A PAZ.

Peça teatral!

Olá meus amigos! Como estão por aqui? Acabo de chegar de um lugar encantador.

È dá pra ver! Só pelo semblante que você está apresentado, deve ter vindo do céu.

Que do céu! Eu estou vindo de uma escola muito legal.

Acho que você não está bem do juízo, ultimamente nada está legal nas escolas.

Olha que você pode estar enganado! As vezes fechamos os olhos pras coisas boas e só enxergamos as ruins.

Não é isso que eu quis dizer! Tem coisas boas sim. Porem, a maior parte, em algumas situações o que mais nos deparamos é com a violência.

Você já tentou fazer alguma coisa pra isso mudar?

Tu és doido? Se eu fizer qualquer coisa aqui as pessoas vão me zombar.

Você já tentou?

Não.

Então como é que você tirou essas conclusões?

Pra ser sincero, é o que eu acho.

Pense em uma coisa que é certa, se todos ficarmos só no acho, ninguém fará nada.
Me diz qual é o maior problema aqui na escola?

Cara são tantos, que não sei por onde começar.

Comece por aquele que mais te incomoda.

Bem! O que mais incomoda é a bagunça e os desentendimentos.

Meu amigo preciso te contar uma que aconteceu comigo.
Eu estudava em uma escola e começou uma temporada até interessante, onde vinham alunos de outras instituições e apresentavam diversas dinâmicas. Uma delas eu acredito que vai cair muito bem aqui pra nossa escola.

Não cortando a sua conversa, mas pra quem chegou ontem você já está bem à-vontade.

Como assim?

Já é nossa escola?

Há! Entendi.

Tudo bem. Continua com a sua historia.

Eles apresentaram uma forma de espalhar alegria que ajuda a promover a PAZ.
É bem fácil, mas é preciso ter atitude.

Conte-me essa, já estou achando quem vem casca grossa por aí.

Que casca grossa rapaz, eu disse atitude.

Tudo bem continua aí.

Você já percebeu o quanto um abraço deixa as pessoas felizes?

Eeee! veja lá em cara.

Calma eu disse que precisa de atitude. O que eu quero sugerir é que você comesse com um pequeno grupo e depois vai aumentando, aumentando e quando menos espera, a comunidade cresce.

Foi isso que aconteceu por lá?

Foi.

É cara, as coisas por aqui são diferentes.

Mas você disse que um dos problemas era a violência e, violência se combate com PAZ.

Se é assim vou começar por aquela gatinha ali.

Desse jeito você já vai começar errado, a idéia não é essa. Lembra, atitude.

O que isso quer dizer mesmo?

Que o abraço não pode ser selecionado, ele deve acontecer naturalmente. A maior intenção é fazer com que todos se sintam contagiados. Não é só as gatinhas, são os amigos, os professores, os funcionários e até mesmo os inimigos. Não esquece é o abraço que traz alegria. Nesse caso é melhor manter seu inimigo alegre.

Gostei da idéia. Que tal começarmos?

Vamos convidar uma turminha pra espalhar alegria. 


AUTOR: LEONARDO BELTRAMI PEREIRA.

CAROEBE-RR, 20/06/2011.