O Brasil no Século XXI
tem se mostrado vulnerável no mercado do trabalho. A cada ano que passa,
aumenta o número de desempregado e complica o mercado financeiro, que diminui o
poder de compra e com isso gera mais crise e desemprego. Os poderes públicos parecem
estar engessados, discutem, anunciam mudanças, formam comissões e nada se
resolve.
O governo brasileiro
adotou uma meta, fazer reforma em vários setores públicos. Uma delas que está
em tramitação no congresso é a Reforma Trabalhista. O que preocupa a população
brasileira é quanto às medidas que estão sendo discutidas: uma delas é a
respeito da carga horária semanal, que passaria de 25 horas para 30 horas sem o
direito de horas extras ou, jornada de 26 horas com direito de mais 6 horas
extras. A preocupação entra justamente aqui: se aumenta a carga horária,
diminui a oferta de vaga de trabalho, com isso, gera mais desemprego. Será que
essa reforma fará bem aos jovens que lutam pelo o primeiro emprego? Pois
sabemos que os que já estão no mercado de trabalho terá a vantagem pelas as
horas a mais sendo incorporada. Será que dessa forma o governo está buscando
valorizar o trabalhador?
São várias profissões
no mercado de trabalho, em que o aumento da carga horária, viria a complicar
mais a vida do trabalhador. Por exemplo: o caso dos professores que precisam de
mais tempo para formação continuada, planejamento e pesquisas, elaboração e
correção de atividades, etc. outro caso são os profissionais da saúde que
trabalham diretamente com os casos de alto risco, que passam tempo com
pacientes com problemas graves. Será humano pedir para que esses profissionais
passem mais tempo lidando com esses problemas? Como ficaria a saúde desses
profissionais ao longo da sua vida?
O melhor a se fazer
nesse caso de promover a reforma, seria abrir fórum de discussão com a
sociedade em seus seguimentos e a partir da opinião pública, construir uma
proposta que atenda os dois lados, sociedade e governo.
Leonardo
Beltrami
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